30 junho 2012

Visão crítica sobre uma das reprodutibilidade técnicas



Naquela manhã de domingo, acordamos sem nenhum compromisso. Tinhamos o dia inteiro para ficar completamente no ócio, recebendo mensagens mastigadas da mídia contemporânea, sem motivos para analisá-las e criticá-las.
Fui o primeiro a abrir os olhos, mas permaneci deitado por mais ou menos cinco minutos até resolver ir ao banheiro aliviar o drink consumido na noite anterior. Assim o fiz. No trajeto de volta, ja sem sono, apenas com a cabeça doendo um pouco, liguei a TV. Estava passando, num desses canais fechados e elitizados, o show de uma moça que cantava a musica tema da novela. Prazer senti com sua melodia. Elevei o som saudável que preenchia todo o quarto, fazendo com que os demais também despertassem.
Permanecemos ali, deitados, contemplando toda aquela imagem técnica reproduzida. Naquele momento, esqueci de toda teoria do filósofo que questiona a perda da áurea daquilo que é reproduzido. Não pensei em nada disso, até porque minha visão crítica, depois de uma semana inteira de responsabilidades, estava um pouco fraca. Porém só um pouco. O que ainda restava era o suficiente para me fazer perceber a originalidade do espetáculo, que fascinava.
A moça era diferente de qualquer musa pop da atualidade. Sua forma de cantar e se apresentar também. Não vi nenhuma dessas encenações que já não me convencem mais, como constantes trocas de roupa, bailarinos super treinados, vôos sobre a plateia etc e tal. Não tinha nada disso. Tinha o essencial para ser considerado um show de verdade, daqueles que distrai, elpolga e emociona... Tinha a cantora mostrando o que de fato qualquer um que carrega esse título deve fazer: Cantar e emocionar...


Não conhecia todo o repertório, apenas aquela canção que as rádios musicais repetiam incansavelmente para que a massa consumisse a trilha da trama. 
Não conhecia... Confesso que não foi preciso... Assisti tudo! Eles também!
Depois daquele momento, quando já havia passado uma boa parte do dia, voltei a assistí-lo. Agora com uma visão mais crítica.
Não mudei a opinião, ainda.
Amanhã talvez, quem sabe...

29 junho 2012

Confissões de um blogueiro


Hoje já é sexta-feira, 29 de junho de 2012. O inverno começou intenso na semana passada, dias em que eu não conseguia dar atenção para aquilo gosto muito de fazer: Escrever em meu blog sobre as loucuras da vida.
Escrever não sei para quem, e também não sei o porquê...  Não ainda... Um dia quem sabe!
Lembro de um professor, no início da minha graduação, afirmando que nada daquilo que escrevemos é em vão. Tudo é feito com intenção de ser lido e explorado por alguém, ou do contrário, não seria considerado um texto, mas sim uma coisa qualquer.

Talvez escrevo para você que viaja on line pela grande rede à procura daquilo que lhe parece confuso. Até mesmo porque, o óbvio já está clichê demais. Ou então escrevo para quem nem pensava em chegar nesta página, neste post... Que de um clique a outro, por aqui estacionou.

Não sei exatamente para quem, não sei porquê. Sei que está ai exposto...

Hoje é sexta, o mês está indo embora e o inverno acabou de chegar. Logo mais uma primavera... E de um período a outro sigo a rota de todas as loucuras contemporâneas. Tudo me assusta e até me confunde. E naquilo que deveria ser um pedaço de papel preenchido por tinta de caneta, lanço e registro toda essa confusão.

Até a próxima!